. . O que esperar após alta da bolsa em 2017

Confira reportagem publicada no dia 28 de dezembro, no site GaúchaZH, sobre o fechamento da bolsa de valores em 2017, que teve alta de quase 27%. Uma das fontes da matéria realizada pelo repórter Leonardo Vieceli, foi o analista-chefe da Geral Investimentos, Carlos Muller.

Leia abaixo: 

A bolsa de valores encerrou o ano com valorização de quase 27%. Nesta quinta-feira (28), na última sessão de 2017, o seu principal índice, o Ibovespa, subiu 0,43%, alcançando 76.402 pontos. Com o resultado, a alta acumulada nos últimos 12 meses chegou a 26,8%.

Analistas do mercado financeiro mencionam que o avanço em 2017 está relacionado à avaliação de que a economia brasileira parou de andar para trás e engatou retomada, mesmo que em velocidade lenta.

— Houve melhora durante o ano. Isso é percebido em balanços positivos de empresas. A bolsa só não subiu mais por conta das incertezas políticas — comenta o analista Leandro Martins, da Nova Futura Investimentos.

A valorização anual foi a segunda consecutiva. Em 2016, o avanço havia sido ainda maior. No ano passado, a bolsa subiu 38,9%.

Ao longo de 2017, o cenário positivo no mercado foi ilustrado pela quebra de recordes do Ibovespa. Em 13 de outubro, o índice fechou a sessão na marca de 76.989 pontos, o maior nível de sua história. 

Para o próximo ano, a projeção de analistas é de que a área política será responsável pelos principais impactos no humor do mercado. Os fatos que deverão pesar na avaliação dos investidores são a possibilidade de votação da reforma da Previdência e os desdobramentos da corrida eleitoral pela Presidência da República. 

— É consenso no mercado que a economia avançará ainda mais em 2018. O que poderá prejudicar o crescimento é a ascensão de um candidato populista com política econômica alinhada àquela que nos levou ao buraco nos últimos anos — opina o analista-chefe da Geral Investimentos, Carlos Müller. 

A partir de janeiro, a variação do Ibovespa será calculada com base no desempenho de 64 tipos de ações das 61 principais empresas no mercado. Hoje, os papéis com maior peso na composição do índice são os de Itaú Unibanco, Vale, Bradesco, Ambev e Petrobras.

 Clique aqui para ver a matéria no site GaúchaZH.




Siga-nos no Twitter!