. . Expectativas mais positivas, mesmo frente a queda da prévia do PIB

O Boletim Focus, que mede a média da expectativa dos analistas econômicos brasileiro, por meio da divulgação semanal de diversos indicadores, entre eles o Produto Interno Bruto (PIB), vem apresentando uma melhora significativa da economia ao longo dos últimos meses. Nessa segunda-feira, 17,a projeção para o PIB chegou a 2,24%. 

No entanto, o que aconteceu na prática até agora, é que a economia brasileira contraiu. É o que aponta o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR), conhecido como a prévia do PIB. O indicador caiu 2% em maio. E o que chama a atenção é que o resultado é o pior da série história para o mês desde 2018, quando a queda foi de 3,08%. No entanto, o índice havia avançado 0,81% em abril. E, no acumulado do ano, apresenta alta de 3,6%. Assim como nos últimos 12 meses, a variação é positiva em 3,43%. 

Programa Desenrola

O Programa de renegociação de dívidas, que iniciou ontem, 17, deve reforçar as expectativas positivas. A expectativa é que cerca de 30 milhões de brasileiros sejam beneficiados inicialmente e que injete na economia R$ 50 bilhões. Até o final do programa, a previsão é de que 70 milhões de inadimplentes sejam beneficiados. 

O funcionamento do programa parte da renegociação ou perdão temporário de endividados. A “limpeza do nome” junto ao banco credor abre possibilidade para a tomada de novas dívidas. Os beneficiados na primeira fase do programa são pessoas com dívidas financeiras e não financeiras de até
R$ 5 mil, feitas entre 1º de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2022.l, com renda de até R$ 2.640 (dois salários mínimos) ou está inscrito no Cadastro Único do governo federal (CadÚnico). 

O interessante é que hoje, a maioria das dívidas negativadas do país (66,3%) não é com bancos, e sim com varejistas e companhias de água, gás e telefonia. Abrindo, de antemão, uma perspectiva positiva para as varejistas listadas na bolsa de valores, segundo o Gestor da Geral Asset, Mauro Gelain. “E para aquelas companhias mais dependentes ou sensíveis a crédito”, aponta. 

Veja mais informações sobre o Programa neste especial do G1.

 




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