. . Cenário global na ponta do lápis

Fatores citados recorrentemente em análises mais recentes sobre o quadro mundial, como o aumento da taxa de juros nos Estados Unidos (EUA), a redução da liquidez, a desaceleração geral econômica e chinesa, o Brexit e o ajuste italiano, foram se juntando ao acirramento da guerra comercial entre EUA e China e uma forte realização das bolsas de valores mundiais no último ano (conforme quadro abaixo).

Em 2019, a expectativa de crescimento mundial, segundo o FMI, diminuiu de 3,70% para 3,55%. E o cenário global, na visão do economista-chefe da Geral Investimentos, Denílson Alencastro, continua desafiador, diante do risco maior de que realmente uma desaceleração mais forte tome conta desse cenário.

Entre as principais questões que dominarão a pauta mundial neste ano está a continuidade do que se chama de normalização monetária, isto é, do contínuo aumento dos juros, especialmente os americanos, mas presente também nos países desenvolvidos, com os Bancos Centrais estimulando uma redução da liquidez mundial. Nos Estados Unidos, a apreensão deve aumentar com a retirada de estímulos fiscais e monetários. Fala-se até no fim do ciclo de expansão da economia americana. O quadro é agravado com a alavancagem maior das companhias, que vem subindo ano a ano. Segundo Alencastro, apesar do Brasil estar em um momento diferente do mundo, naquilo que se chama de “início de ciclo”, todas essas questões influenciam no cenário local. Por isso, seu acompanhamento é essencial pelo investidor.




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