Pela quinta reunião seguida e a primeira após as eleições Presidenciais, no dia 31 de outubro, a taxa de juros básica da economia brasileira, a Selic, foi mantida no patamar de 6,5% ao ano. A decisão foi unânime entre os membros do Comitê de Política Monetária (Copom), presidente e diretores do Banco Central, e justificada considerando as chances de a inflação voltar a subir. Isso poderia acontecer, segundo comunicado, se houver “frustração de expectativas sobre a continuidade das reformas e dos ajustes necessários na economia brasileira”. A nota também enfatiza que a piora do cenário pode ser influenciado caso haja turbulências internacionais que afetem as economias emergentes, como o Brasil. 

O patamar atual da Selic continua sendo o menor desde 1986, quando o BC começou com a série histórica. Em abril de 2013, a taxa, que estava em 7,5% ao ano, passou por um período de reajuste. A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumula 4,53% nos 12 meses terminados em setembro, um pouco acima do centro da meta de inflação, que é de 4,5%. 

Fonte: Agência Brasil 

Leia mais sobre a decisão na Ata do Copom referente à reunião, que foi publicada no dia 06/11.