. . PIB volta a crescer

 

Em agosto, viu-se que a economia está se recuperando de forma bastante lenta, mas agora indo para frente, não retrocedendo como estávamos vendo até o momento. Isso não significa que os problemas terminaram, ao contrário. Os desafios são gigantes, sobretudo na área fiscal. O governo ainda apresenta números muito ruins nas contas públicas, “normal” para uma economia em recessão e para a má utilização dos recursos da sociedade, tanto pela incompetência quanto pela corrupção. Quando falamos em “normal”, não significa dizer que devemos aceitar que o nosso dinheiro seja usado de forma indevida. É preciso utilizar melhor os impostos que pagamos regularmente. Resumindo essa primeira fala, estamos colocando que a economia se recupera mesmo que a parte fiscal ainda esteja complicada.

Quem está esperando que o governo resolva a situação deficitária das contas públicas no curto prazo (2017 e 2018), para investir, por exemplo, vai ficar esperando e ser ultrapassado e retirado do mercado se houver a confirmação de melhora da economia brasileira, que independente do governo, evolui, mesmo que a passos lentos. É disso que tratamos, destacando os dados do PIB do Brasil.

No fim de agosto, o IBGE divulgou o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre de 2017 (2T17) e, por consequência, do primeiro semestre desse ano (1SEM17). O PIB variou 0,2% na comparação do segundo contra o primeiro trimestre de 2017, na série com ajuste sazonal. Em relação ao segundo trimestre de 2016, o PIB variou 0,3%. No acumulado em quatro trimestres, o PIB ainda apresentou queda de 1,4%, na comparação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. E na comparação semestral, do primeiro semestre de 2017 com primeiro de 2016, o PIB teve variação nula. Vale então, destacar e detalhar a comparação trimestre/ contra mesmo trimestre do ano e a do semestre/contra o mesmo trimestre do ano anterior.

Confira mais análises destacadas na Carta do Gestor de Setembro.




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