. . O dólar e a pandemia

A pandemia do novo coronavírus e seus efeitos na economia real acontece frente a um cenário que já era de incertezas quanto ao desempenho da economia global. A iminência de uma recessão, que fica mais evidente com o passar dos dias, faz os investidores direcionarem recursos para ativos considerados mais seguros.


E nesse ritmo, a moeda americana seja pressionada para cima. Em 2020, o dólar acumula alta superior a 30% em relação à moeda brasileira.

A fim de tentar destrinchar o que está por trás desse quadro, o economista-chefe da Geral Asset, Denilson Alencastro, deu uma entrevista à Agência Reuters, após o fechamento do mercado, no dia 15 de abril.


Confira trechos da matéria distribuída pela agência:

“Estamos naquele momento de entender que o fato é mais complicado do que se pensava, no que se trata de economia”, disse à Reuters Denilson Alencastro, economista-chefe da Geral Asset, referindo-se à pandemia de coronavírus.

“Teve um pouco de calmaria nos últimos dias, mas estimativas de ontem do FMI mostram uma recessão bem forte à frente. Os mercados estão refletindo essa incerteza, essa angústia.”

O Fundo Monetário Internacional (FMI) estimou que economia global deve encolher 3,0% em 2020, em um colapso da atividade impulsionado pelo novo coronavírus. Se confirmada, será a pior recessão desde a Grande Depressão da década de 1930. Para o Brasil, a previsão é de queda de 5,3% do PIB.




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