. . Copom mantém Selic a 2%: entenda porque

Em sua penúltima reunião do ano, que terminou na noite de ontem, o Comitê de Política Monetária, o Copom, manteve inalterada a taxa básica de juros, a SELIC, em 2% ao ano. 

A decisão, esperada pelo mercado, foi justificada baseada em três pontos centrais:

  • 1.Frente à possível desaceleração que as economias internacionais podem vir a ter diante da segunda onda da Covid-19, expectativa fortalecida no dia de ontem, com o anúncio do fechamento parcial da Alemanha e total na França, e com a reação dos mercados. Mas também diante da sinalização da não continuidade dos estímulos econômicos no mesmo nível do início da pandemia;
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  • 2. Diante dos indicadores da economia brasileira, que apresentam direções um pouco distintas, quando se trata de comparações setoriais. Alguns segmentos mostram recuperação e são beneficiados pelos programa de renda, outros, ainda reforçam a incerteza sobre o rumos para o cenário interno;

3. O aumento vertiginoso dos índices que medem a inflação, assim como usas expectativas, elevam o risco junto ao cenário descrito acima. No entanto, os membros do Copom sinalizam que entendem esse fator como de curto prazo, e sustentam perspectivas melhores para o médio prazo.

O aprofundamento desses fatores e a análise completa feita após a reunião que terminou ontem, estão descrita em comunicado divulgado ontem. Acesse aqui

Em entrevista ao Jornal Zero Hora, publicada na quarta-feira, 28, o economista-chefe da Geral Asset, Denilson Alencastro, antecipou a decisão do Copom e chamou a atenção para dois fatores essenciais na equação da decisão sobre os juros brasileiros: a inflação e o risco fiscal. Veja matéria completa aqui e entenda mais.

No dia de hoje, o Jornal ainda publicou uma reportagem que explica o nervosismo que marcou o dia de ontem no mercado financeiro nacional e internacional. Leia aqui!




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